leve de mim o que um dia me perteceu
aquilo que me afastava, como a época errada para um Judeu
fuja com esses meus pecados, eles não me servem mais
não pretendo lutar pelo fim da guerra, viverei apenas a minha paz
suma e carregue contigo toda a dor dentro de sua bagagem
não preciso de nenhum torpor, até me sobra coragem
deixe eu ser guiada pelo sol: quando ele for se deitar, eu irei, então.
deixe a chuva me molhar e o vento me secar como gratidão
de me manter ainda viva, com olhos de gatos na escuridão
deixe o trovão servir para me despertar
deixe eu contar estrelas pro tempo passar