terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Antiga Nova Vida Selvagem


leve de mim o que um dia me perteceu

aquilo que me afastava, como a época errada para um Judeu

fuja com esses meus pecados, eles não me servem mais

não pretendo lutar pelo fim da guerra, viverei apenas a minha paz

suma e carregue contigo toda a dor dentro de sua bagagem

não preciso de nenhum torpor, até me sobra coragem


deixe eu ser guiada pelo sol: quando ele for se deitar, eu irei, então.

deixe a chuva me molhar e o vento me secar como gratidão

de me manter ainda viva, com olhos de gatos na escuridão

deixe o trovão servir para me despertar

deixe eu contar estrelas pro tempo passar


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